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Uma assembleia geral ordinária realizada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), realizada no últimos sábado de julho (26/07) definiu pela manutenção de taxas de contribuição para granizo de 6%. Mantidas as bonificações e benefícios até com incremento percentual à safra passada, Pagamentos antecipados tem descontos para quitação de agosto a outubro, de 3% a 8%, de acordo com a aprovação.


A reunião foi realizada no auditório do Teatro do Colégio Mauá, em Santa Cruz do Sul/RS. "Apesar de uma redução no número de atingidos pelo granizo na safra 2024/2025, os associados da Afubra optaram por manter o valor da taxa de contribuição, o que servirá para solidificar o fundo de reserva da Afubra, duramente afetado nas últimas safras, cujo clima trouxe grandes prejuízos aos associados", cita a Associação.


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"Portanto, durante a Assembleia foi proposto e aprovado manter a taxa de contribuição para granizo em 6%. A Afubra mantém um programa de bônus ao associado que, por diversos anos não tenha sido atingido por granizo. Para o associado que têm direito às bonificações de 10%, 20%, 30% e 40%, as taxas, se mantém em 5,4%, 4,8%, 4,2% e 3,6%, respectivamente", explica a instituição.


Visando um "tratamento único para os associados", a Afubra criou a Unidade Referencial Mutual (URM), com na classe BO1. "A URM serve de base para o recebimento dos benefícios e pagamentos dos auxílios do Sistema Mutualista". Passando na safra de 2025/2026 a valer R$ 25,26, ou seja, acréscimo de 8,88% sobre o valor de R$ 23,20 do período anterior.


Associado que pagar a Afubra até 31 de agosto tem desconto de 8%. 5% para quem quitar até 30 de setembro e 3% até 31 de outubro, prazo final para inscrições. "Desde a safra 2017/2018, o prazo de carência passou a ser de sete dias, a partir da entrega dos pedidos de inscrição de lavouras na Afubra, matriz e filiais, e postagem no Correio", explica e entidade sobre os prazos.Ainda, "produtor devedor, mesmo tendo feito sua inscrição anterior ao pagamento, a validade contará sete dias a partir da data do pagamento".


Com informações e gráfico da Afubra.


Atualizado: há 6 dias

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) emitiu uma nota em que demonstra “grande preocupação” com a confirmação, por parte dos Estados Unidos da América (EUA), da aplicação da tarifa de 50% sobre as importações do produto brasileiro a partir da próxima quarta-feira (06/08). 9% das exportações brasileiras são para clientes estadunidenses e, essa medida, ameaça sobre tudo a competitividade do fumo brasileiro. A indústria não prevê demissões.


O EUA é o terceiro maior importador, tanto em volume quanto em valor, segundo o SindiTabaco, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat). Neste ano, até o final de junho, o Brasil exportou 19 mil toneladas de tabaco para estadunidenses, gerando US$ 129 milhões (R$ 722 milhões na cotação de hoje) em receita. No acumulado de 2024, foram 39,8 mil toneladas e US$ 255 milhões (R$ 1 bilhão, 428 milhões na cotação de hoje) em vendas externas para o país presidido por Donald Trump.


Para o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, a expectativa inicial era de que houvesse uma negociação ou prorrogação do prazo, o que não ocorreu. “A manutenção da tarifa cria uma situação bastante complexa e a competitividade do produto brasileiro no mercado norte-americano fica ameaçada. Podemos esperar, como consequência, uma redução drástica nos volumes exportados aos clientes americanos”, afirmou, segundo nota da entidade.

Apesar disso, o setor assegura que “não há qualquer previsão de demissões”. Thesing explica o fato do “tabaco que já foi contratado junto aos produtores por meio do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT) vai ser adquirido normalmente pelas empresas integradoras conforme regra dos contratos de integração”. Esse sistema, segundo o presidente do SindiTabaco, oferece “garantia e segurança para o produtor quanto à aquisição do volume já contratado”.


Conforme a entidade, da safra 2025/2026 já contratada junto aos produtores, cerca de 40 mil toneladas faziam parte da previsão de negócios com os Estados Unidos. “Se não for possível realocar esse volume de forma imediata para outros mercados, ele ficará estocado no Brasil”, explica. “No entanto, temos a expectativa de, nos próximos meses, redirecionar o montante que seria exportado aos Estados Unidos para outros destinos, pois exportamos para mais de 100 países”, acrescenta Valmor Thesing.


Com informações e imagem do SindiTabaco.

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Os 121.592.522 quilos exportados entre janeiro e abril de 2025 pelo Rio Grande do Sul representaram em valor US$ 804.457.394,00 (R$ 4.488.872.258,52 - na cotação de hoje) e 91,09% de toda a quantidade em quilos de tabaco vendidos pelo Brasil. Os totais brasileiros somaram, no primeiro quadrimestre desse ano, US$ 907.623.403,00 e 133.484.812 quilos. Contudo, se trata de um período de maior movimentação de vendas, diferente conforme cada época do ano.


Em nota, o SindiTabaco explicou a dinâmica de vendas para o exterior, onde há liderança brasileira há 30 anos. Numa análise sobre a "exportação de tabaco, é fundamental considerar a sazonalidade da safra. No primeiro quadrimestre do ano, é comum ocorrer o embarque de remanescentes da safra anterior, seja por questões logísticas ou a pedido de clientes internacionais", explica a entidade e justifica os volumes negociados.


Ao passo que, geralmente no segundo quadrimestre as vendas são menores e, "retomando o crescimento no terceiro, entre os meses de setembro e dezembro". Tanto que esses números de 2025 serão "majoritariamente compostos pela safra 2024/25, que ainda está em fase de comercialização no campo", conforme o SindiTabaco. Ou seja, tem de ser analisados no contexto geral e num período anual para se ter dados mais coerentes.


Comparando com o mesmo período do ano anterior, dos US$ 776.617.321,00 e 128.237.579 quilos negociados, os gaúchos tiveram a fatia de 94,18% do total da quantidade de quilos vendidos no primeiro quadrimestre de 2024 pelo Brasil. Os dados oficiais são do Comex Stat. Há evolução do preço por quilograma, de US$ 5,47 pagos em 2024 passou a R$ 5,97 em 2025. Contudo, em 2021 era menos da metade desse valor por quilo, US$ 3,05, nesse mesmo período de janeiro a abril.


"Além dessa dinâmica sazonal típica, é necessário levar em conta outros fatores que influenciam os resultados, como as flutuações cambiais, o tipo e a qualidade do tabaco exportado, e os mercados de destino. Os dados consolidados refletem a média de diferentes blends, que podem incluir tabacos de maior ou menor qualidade - e, consequentemente, com preços médios distintos", detalha o SindiTabaco.


Outro quesito para mexer no preço é a "exportação de talos, que possui valor agregado significativamente inferior ao da lâmina e, portanto, tende a reduzir o preço médio por tonelada exportada", acrescenta o Sindicato. Por isso, a orientação é de "manter uma análise baseada no histórico anual (de janeiro a dezembro) e considerar as médias dos últimos anos". Em torno de US$ 2 bilhões e 500 mil toneladas de tabaco por ano, na última década.


"Para o período de janeiro a dezembro de 2025, a expectativa — segundo pesquisa da Deloitte (abril) - é de um crescimento nas exportações brasileiras de tabaco entre 10,1% e 15%, tanto em valor quanto em volume. Esse resultado será impulsionado pelos estoques remanescentes da safra 2023/24 (embarcados especialmente no primeiro quadrimestre) e pelos embarques da safra 2024/25, que ainda se encontra em fase de comercialização e processamento", acrescenta o SindiTabaco.


Com informações da Comex Stat e SindiTabaco e imagem SindiTabaco/arquivo.

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