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Exportação de tabaco aumenta, dentro de períodos específicos

  • Foto do escritor: O Fumilcultor Site
    O Fumilcultor Site
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura
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Os 121.592.522 quilos exportados entre janeiro e abril de 2025 pelo Rio Grande do Sul representaram em valor US$ 804.457.394,00 (R$ 4.488.872.258,52 - na cotação de hoje) e 91,09% de toda a quantidade em quilos de tabaco vendidos pelo Brasil. Os totais brasileiros somaram, no primeiro quadrimestre desse ano, US$ 907.623.403,00 e 133.484.812 quilos. Contudo, se trata de um período de maior movimentação de vendas, diferente conforme cada época do ano.


Em nota, o SindiTabaco explicou a dinâmica de vendas para o exterior, onde há liderança brasileira há 30 anos. Numa análise sobre a "exportação de tabaco, é fundamental considerar a sazonalidade da safra. No primeiro quadrimestre do ano, é comum ocorrer o embarque de remanescentes da safra anterior, seja por questões logísticas ou a pedido de clientes internacionais", explica a entidade e justifica os volumes negociados.


Ao passo que, geralmente no segundo quadrimestre as vendas são menores e, "retomando o crescimento no terceiro, entre os meses de setembro e dezembro". Tanto que esses números de 2025 serão "majoritariamente compostos pela safra 2024/25, que ainda está em fase de comercialização no campo", conforme o SindiTabaco. Ou seja, tem de ser analisados no contexto geral e num período anual para se ter dados mais coerentes.


Comparando com o mesmo período do ano anterior, dos US$ 776.617.321,00 e 128.237.579 quilos negociados, os gaúchos tiveram a fatia de 94,18% do total da quantidade de quilos vendidos no primeiro quadrimestre de 2024 pelo Brasil. Os dados oficiais são do Comex Stat. Há evolução do preço por quilograma, de US$ 5,47 pagos em 2024 passou a R$ 5,97 em 2025. Contudo, em 2021 era menos da metade desse valor por quilo, US$ 3,05, nesse mesmo período de janeiro a abril.


"Além dessa dinâmica sazonal típica, é necessário levar em conta outros fatores que influenciam os resultados, como as flutuações cambiais, o tipo e a qualidade do tabaco exportado, e os mercados de destino. Os dados consolidados refletem a média de diferentes blends, que podem incluir tabacos de maior ou menor qualidade - e, consequentemente, com preços médios distintos", detalha o SindiTabaco.


Outro quesito para mexer no preço é a "exportação de talos, que possui valor agregado significativamente inferior ao da lâmina e, portanto, tende a reduzir o preço médio por tonelada exportada", acrescenta o Sindicato. Por isso, a orientação é de "manter uma análise baseada no histórico anual (de janeiro a dezembro) e considerar as médias dos últimos anos". Em torno de US$ 2 bilhões e 500 mil toneladas de tabaco por ano, na última década.


"Para o período de janeiro a dezembro de 2025, a expectativa — segundo pesquisa da Deloitte (abril) - é de um crescimento nas exportações brasileiras de tabaco entre 10,1% e 15%, tanto em valor quanto em volume. Esse resultado será impulsionado pelos estoques remanescentes da safra 2023/24 (embarcados especialmente no primeiro quadrimestre) e pelos embarques da safra 2024/25, que ainda se encontra em fase de comercialização e processamento", acrescenta o SindiTabaco.


Com informações da Comex Stat e SindiTabaco e imagem SindiTabaco/arquivo.

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