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Tarifa dos Estados Unidos pode reduzir exportações

  • Foto do escritor: O Fumilcultor Site
    O Fumilcultor Site
  • há 3 dias
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Atualizado: há 2 dias

O Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) emitiu uma nota em que demonstra “grande preocupação” com a confirmação, por parte dos Estados Unidos da América (EUA), da aplicação da tarifa de 50% sobre as importações do produto brasileiro a partir da próxima quarta-feira (06/08). 9% das exportações brasileiras são para clientes estadunidenses e, essa medida, ameaça sobre tudo a competitividade do fumo brasileiro. A indústria não prevê demissões.


O EUA é o terceiro maior importador, tanto em volume quanto em valor, segundo o SindiTabaco, com base nos dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC/ComexStat). Neste ano, até o final de junho, o Brasil exportou 19 mil toneladas de tabaco para estadunidenses, gerando US$ 129 milhões (R$ 722 milhões na cotação de hoje) em receita. No acumulado de 2024, foram 39,8 mil toneladas e US$ 255 milhões (R$ 1 bilhão, 428 milhões na cotação de hoje) em vendas externas para o país presidido por Donald Trump.


Para o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, a expectativa inicial era de que houvesse uma negociação ou prorrogação do prazo, o que não ocorreu. “A manutenção da tarifa cria uma situação bastante complexa e a competitividade do produto brasileiro no mercado norte-americano fica ameaçada. Podemos esperar, como consequência, uma redução drástica nos volumes exportados aos clientes americanos”, afirmou, segundo nota da entidade.

Apesar disso, o setor assegura que “não há qualquer previsão de demissões”. Thesing explica o fato do “tabaco que já foi contratado junto aos produtores por meio do Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT) vai ser adquirido normalmente pelas empresas integradoras conforme regra dos contratos de integração”. Esse sistema, segundo o presidente do SindiTabaco, oferece “garantia e segurança para o produtor quanto à aquisição do volume já contratado”.


Conforme a entidade, da safra 2025/2026 já contratada junto aos produtores, cerca de 40 mil toneladas faziam parte da previsão de negócios com os Estados Unidos. “Se não for possível realocar esse volume de forma imediata para outros mercados, ele ficará estocado no Brasil”, explica. “No entanto, temos a expectativa de, nos próximos meses, redirecionar o montante que seria exportado aos Estados Unidos para outros destinos, pois exportamos para mais de 100 países”, acrescenta Valmor Thesing.


Com informações e imagem do SindiTabaco.

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