- 2 de jun.
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O resumo da informação é melhor preço pago pelo produto brasileiro no comércio internacional. Em quantidade se vendeu apenas 4,09% a mais, mas em valor subiu 16,87%. Isso porque, o quilo vendido nos quatro primeiros meses de 2025 pegou um valor de mercado 12,21% melhor que o primeiro quadrimestre do ano passado. Os comparativos são em dólar, moeda usada nas exportações brasileiras de tabaco, e de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC/ComexStat).
US$ 907.623.403,00 (R$ 5 bilhões, 200 milhões e 682 mil - na cotação de hoje) recebidos por 133.484.812 quilos, de janeiro a abril de 2025, representam a média de US$ 6,80 por quilo ou R$ 38,96. No mesmo período do ano passado, primeiro quadrimestre, foram 'apenas' 5 milhões e poucos quilos a menos, mas 'somente' US$ 776.617.321,00 (R$ 4 bilhões, 450 milhões e 17 mil). A média dos 128.237.579 quilos, em 2024, ficou em US$ 6,06 (R$ 34,70).
A China liderou, em ambos os anos nesses período, as compras. Mas em 2025 comprou 4,55 milhões de quilos a menos. Mas, mesmo assim, em valor importou US$ 25,74 milhões a mais por conta de ter pago US$ 1,85 a mais por quilo e fechando o quadrimestre em US$ 324.228.954,00 (R$ 1.857.831.906,42). Os belgas compraram mais, porém com preço mais baixo e menos da metade dos chineses por cada quilo comercializado.
Para a Bélgica o Brasil embarcou 22.897.760 quilos ao valor de US$ 4,70 por quilo e movimentando US$ 107.720.541,00 (R$ 617.238.699,93). Ou seja, menos de 1/3 das cifras finais negociada com a China e valor por quilo menos da metade do pago pelos chineses. Em 2024, nesse mesmo período, de janeiro a abril, os belgas haviam pago US$ 5,10 e os asiáticos US$ 7,87. Dados demonstrativos para entender mais a fundo o cenário atual.
Na terceira posição dos importadores aparece os Estados Unidos da América (EUA) com 9.935.459 quilos e preço unitário de US$ 7,13. Valor por quilo melhor dos US$ 5,00 para o mesmo período de 2024 quando comprou quase 12 milhões de quilos. Depois a Indonésia que quase dobrou a compra no primeiro quadrimestre desse ano se comparado ao quantitativo importado de janeiro a abril de 2024.
O quinto país na lista é Emirados Árabes Unidos com pouco mais de 6 milhões de quilos, muito próximo do comprado em 2024, mas com preço por quilo saindo de US$ 4,80 para 6,31. No comparativo do preço médio final em dólar, pago por quilo, é o melhor dos últimos 20 anos. Em volume, o recorde para o primeiro quadrimestre, ocorreu em 2022 quando superou os 200 milhões de quilos. Enquanto em 2017, da janeiro a abril, o comércio ficou na casa de 75 milhões de quilos.
Com informação do SindiTabaco e ComexStat. Imagem SindiTabaco.