- 2 de mai.
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Em 2024, o Brasil exportou 455 mil toneladas para 113 países, gerando US$ 2,977 bilhões em receita ou R$ 16,820 bilhões, levando em conta a cotação desta sexta-feira do dólar. Projeção da consultoria Deloitte prevê crescimento de 10% a 15% no volume exportado para 2025, o que pode elevar o valor total do comércio para até R$ 19,343 bilhões ou US$ 3,423 bilhões. Além disso, preço neste ano, ainda, está melhor.
Comparando em dólar, o valor médio por quilo subiu 14,84% no 1º trimestre de 2025 comparado com mesmo período do ano passado. Do fechamento anual e média de US$ 6,54, nos três primeiros meses o valor de exportação fica 8,87% acima. Se manter esse ritmo, pode elevar ainda mais a receita de exportações do tabaco brasileiro que tem mantido alta competitividade global e média de venda superior a US$ 2 bilhões por ano.
Os dados divulgados pelo Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) citam essa projeção da consultoria Deloitte e levam em conta a projeção de aumento percentual de 10% a 15%, tanto em volume quanto em valor. Essa tendência de preço aparece no relatório do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC/ComexStat) que, a apesar de queda de 1,78% no volume, mostra alta de 12,85% no final valor pago.
“A preferência dos clientes internacionais pelo tabaco brasileiro é resultado direto da qualidade e integridade do produto, garantidas pelo Sistema Integrado de Produção de Tabaco (SIPT)”, afirma Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco. Ele reforça a importância do sistem de integração que “favorece a rastreabilidade, o atendimento às exigências internacionais e a sustentabilidade da cadeia produtiva.”
Nessa estimativa, além do valor das exportações, a "cadeia produtiva do tabaco tem impacto direto sobre a geração de emprego, renda e arrecadação fiscal. Em 2024, o setor gerou cerca de R$ 12 bilhões em receita para os produtores rurais e R$ 17 bilhões em tributos pagos ao governo brasileiro", destaca o SindiTabaco. No Rio Grande do Sul representa 12,55% do total de exportações, ficando apenas atrás do soja.
Ainda, a entidade lembra que o "Brasil é, há mais de 30 anos, o maior exportador mundial de tabaco, destinando cerca de 90% da produção ao mercado externo. É também o segundo maior produtor global, atrás apenas da China". Os principais compradores do tabaco brasileiro no primeiro trimestre de 2025 foram China, Bélgica, Indonésia, Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos, conforme a ComexStat.
Com informações e imagem do SindiTabaco.