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O Programa de Recebimento de Embalagens Vazias de Agrotóxicos, uma iniciativa do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e suas empresas associadas, em parceria com a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), celebra neste mês de outubro de 2025 seus 25 anos de existência. Lançado em 23 de outubro de 2000, o programa é um marco de sustentabilidade e pioneirismo no agronegócio brasileiro.


A iniciativa, que antecedeu em dois anos a legislação federal que tornou obrigatória a devolução de embalagens de defensivos agrícolas, consolidou-se como uma referência ambiental no campo. Seu principal objetivo é garantir a destinação correta das embalagens vazias de agrotóxicos, evitando o descarte inadequado e prevenindo contaminações, além de promover a economia circular através da reciclagem do plástico.


Atualmente, o programa alcança cerca de 108 mil produtores rurais em 385 municípios dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O setor do tabaco se destaca por ser responsável por quase metade de todos os roteiros itinerantes de recebimento de embalagens realizados em todo o país, conforme dados do inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), parceiro na gestão do Sistema Campo Limpo.


O processo de devolução das embalagens é rigoroso: as embalagens rígidas devem ser entregues pelos produtores limpas, secas, perfuradas e com as tampas separadas, após a realização da tríplice lavagem. As equipes de recebimento verificam a conformidade dos recipientes e emitem comprovantes que atestam a destinação correta. Após a coleta, as embalagens são encaminhadas às unidades do inpEV, onde passam por triagem.


É notável que 100% dos recipientes rígidos recebidos pelo programa são reciclados e transformados em novos produtos plásticos, especialmente insumos para a construção civil, enquanto as embalagens impróprias para reciclagem são destinadas à incineração controlada, seguindo as normas ambientais.


Em comemoração ao aniversário, um novo roteiro de recebimento na região Serra-Planalto do Rio Grande do Sul teve início em 22 de outubro, abrangendo 39 municípios e se estendendo até 5 de novembro. O presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, ressalta que "o sucesso do programa está na parceria e no comprometimento de todos os elos da cadeia produtiva", reafirmando o compromisso ambiental do setor e seu papel de liderança em logística reversa no agronegócio nacional.


Com informações do SindiTabaco e formatação IA ChatGPT e Gemini.

 
 
 
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A Câmara de Vereadores de Canoinhas está mobilizada em defesa dos produtores de tabaco da região, diante da iminente 11ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o Controle do Tabaco (COP11), em Genebra, na Suíça, de 17 a 22 de novembro de 2025. O setor da fumicultura é um pilar da economia local, gerando cerca de R$ 230 milhões anualmente no município, conforme dados do Movimento Econômico de Canoinhas.

 

Durante sessão plenária, o vereador Edmilson Verka fez um convite especial aos produtores de fumo de Canoinhas e região para participarem do Seminário do Agronegócio em Defesa do Tabaco. O evento está marcado para a próxima segunda-feira, 27 de outubro, a partir das 10h, na sede da Asenca.

 

O principal objetivo do seminário é a elaboração de um documento, assinado pelos produtores rurais, que será enviado à COP11 da OMS. Este manifesto visa ressaltar a relevância econômica e social da produção de tabaco para o Planalto Norte catarinense.

 

O vereador Verka expressou seu agradecimento à Prefeitura de Canoinhas, representada pelo secretário Carlos Eduardo Vipievski (Dudu), e destacou o empenho da prefeita Juliana Maciel, da vice-prefeita Zinilda e do secretário de Desenvolvimento Rural, Gildo Stoker. "Agradeço e parabenizo a prefeita e sua equipe pelo empenho. Precisamos defender nossos produtores de tabaco, pois a situação é preocupante", afirmou Verka.

 

O parlamentar recordou que, desde 2005, quando o Brasil ratificou a Convenção-Quadro, o país tem implementado uma redução gradual das áreas de cultivo de fumo. "Canoinhas é o segundo maior produtor de tabaco de Santa Catarina e o sétimo do Brasil. O setor envolve mais de 10 mil famílias produtoras e cerca de 2.700 estufas, movimentando fortemente a economia local", enfatizou.

 

Para Verka, a união dos agricultores é crucial para defender a atividade, que pode ser impactada negativamente pelas diretrizes internacionais e políticas nacionais de controle do tabaco. "Precisamos defender nossos produtores, as famílias que vivem dessa cultura e a economia do município de Canoinhas", concluiu o vereador.


Com informações e imagens via Câmara de Canoinhas/Joselito Beluk e trabalhado texto e imagens via IA Gemini e ChatGPT.

 
 
 
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Outubro de 2025 – No próximo dia 28 de outubro, o Brasil celebra o Dia do Produtor de Tabaco, instituído em 2012 para homenagear trabalhadores que sustentam uma das cadeias mais tradicionais e relevantes do agronegócio nacional.

Neste ano, a data ganha um significado ainda mais especial: a Declaração Interpretativa da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), que garante respaldo institucional à produção de tabaco no país, completa 20 anos.

Um marco de proteção ao produtor

Assinada em outubro de 2005 por seis ministros de Estado, a Declaração foi decisiva para que o Brasil ratificasse, com ressalvas, a CQCT — acordo internacional promovido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

O documento assegurou que o país permaneceria comprometido com a proteção aos produtores de tabaco e com o livre comércio do produto, reconhecendo a importância econômica e social dessa atividade, especialmente nas regiões Sul e Nordeste.


Desde então, as Conferências das Partes (COPs) da CQCT — realizadas a cada dois anos — vêm definindo diretrizes sobre o controle do tabaco em nível global. O Brasil, embora líder mundial em exportações há mais de três décadas, também tem sido protagonista na implementação das medidas acordadas, muitas das quais impactam diretamente a produção.

“As primeiras COPs tratavam exclusivamente do controle do tabagismo, mas a partir da quarta edição percebemos uma mudança de direção. Os temas passaram a afetar também a produção de tabaco, como restrições ao crédito”, recorda Valmor Thesing, presidente do SindiTabaco.

Segundo ele, a medida adotada no Brasil em 2016 trouxe dificuldades aos produtores rurais, que passaram a enfrentar limitações no acesso a crédito.

“Queremos enaltecer nossos produtores e lembrar a importância de permanecermos atentos e mobilizados, para garantir o cumprimento do compromisso firmado pelo governo brasileiro e evitar novas restrições durante a COP 11, que ocorre de 17 a 22 de novembro, em Genebra”, ressalta Thesing.

No centro de tudo, o produtor de tabaco

O setor do tabaco é um dos pilares da economia agrícola do Brasil, especialmente nas regiões Sul e Nordeste, onde se concentra a maior parte da produção e da mão de obra.

O produtor é o elo fundamental de uma cadeia que movimenta bilhões, gera empregos e sustenta economias locais.


De acordo com a Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), o número de famílias produtoras no Sul chegou a 138.020 na safra 2024/25, um crescimento de 3,57% em relação à anterior.

Foram produzidas 719.891 toneladas de tabaco em 525 municípios, o que representa um aumento de 41,7% e receita estimada em R$ 14,58 bilhões.

Conforme o MDIC/ComexStat, entre janeiro e setembro de 2025 o Brasil exportou 376.907 toneladas de tabaco — um avanço de 19,23% sobre o mesmo período do ano anterior —, com receita de US$ 2,35 bilhões (+16,22%).

O setor emprega mais de 44 mil trabalhadores diretos, entre efetivos, safristas, terceirizados e transportadores, concentrados principalmente no Vale do Rio Pardo (RS).


“Rendemos homenagem aos valorosos produtores de tabaco, que com dedicação e responsabilidade sustentam uma das cadeias produtivas mais importantes do país. Graças ao compromisso de cada família e à confiança mútua que se renova a cada safra, o setor mantém sua força e liderança”, destaca Thesing.

Trechos da Declaração Interpretativa de 2005

“O Brasil interpreta que não há proibição à produção do tabaco nem restrição a políticas nacionais de apoio aos agricultores que se dedicam a essa atividade.”


“É imperativo que a Convenção mobilize recursos técnicos e financeiros internacionais para auxiliar países em desenvolvimento na busca de alternativas econômicas ao tabaco, dentro de estratégias de desenvolvimento sustentável.”


“O Brasil não apoiará propostas que utilizem a Convenção como instrumento de práticas discriminatórias ao livre comércio.”

Quem assinou a Declaração
  • Dilma Rousseff – Ministra-Chefe da Casa Civil

  • Celso Amorim – Ministro das Relações Exteriores

  • José Agenor Alvares da Silva – Ministro da Saúde

  • Miguel Rossetto – Ministro do Desenvolvimento Agrário

  • Roberto Rodrigues – Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

  • Antônio Palocci – Ministro da Fazenda

20 anos de um compromisso histórico

A Declaração Interpretativa reafirma, duas décadas depois, a importância de conciliar políticas públicas de saúde com o respeito à atividade agrícola e ao produtor rural, que segue sendo protagonista de uma cadeia essencial à economia e à história do Brasil.


Com informações e imagens do SindiTabaco, Afubra e Comex Stat e uso do ChatGPT na formatação do texto e imagens.



 
 
 
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