- 22 de ago.
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Os dados são da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e são obtidos por meio de pesquisas realizadas juntos aos produtores de tabaco. A divulgação feita nesta sexta-feira (22/08) mostra um aumento de 41,7% em relação à safra passada, fechando a safra sul-brasileira 2024/2025 em 719.891 toneladas ante ao total de 461.866 de 2023/2024. A receita bruta do produtor finalizou em R$ 14.575.024.850,46, sendo 23,7% maior que a safra passada.
A estimativa feita em novembro do ano passado apontava a previsão de colheita na casa de 696.435 toneladas, número superado em 3,4% no fechamento da efetiva produção alcançada na safra sul-brasileira, segundo esses dados oficiais. Foram 648.189 toneladas totais de Virgínia, aumento de 40,3% em relação à safra anterior; 59.629 de Burley – 57,3% a mais que 2023/2024 e 12.073 de Comum, crescimento de 46,2%.
O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, explica a diferença está elencada à vários fatores. “A safra 2023/2024 teve uma quebra na produtividade, devido à instabilidade de clima em algumas regiões produtoras; com isso, o preço pago foi mais atrativo”, cita. A redução no preço pago por grãos e os bons valores do tabaco culminaram com o aumento de área plantada e de número de famílias envolvidas na cadeia produtiva.
“A produtividade do tabaco na safra 2024/2025 foi, de modo geral, considerada dentro da normalidade. Embora não tenha se caracterizado como uma safra excepcional, o desempenho foi estável, com resultados médios adequados e sem perdas generalizadas. Alguns impactos pontuais em determinadas regiões limitaram um desempenho mais expressivo, mas não comprometeram o resultado geral”, destaca a Afubra.
“Esses fatores explicam o aumento significativo no volume total da produção, considerando ainda que vem ocorrendo aumento na área plantada nas últimas três safras. E, nesta safra que finda, com a volta da produtividade normal, o volume de produção se evidencia com mais força, pois combina área ampliada com produtividade normalizada”, acrescenta. Rio Grande do Sul teve um incremento de 37,9%, Santa Catarina 50,5% e o Paraná 13,6%, comparando com a safra anterior.
Com informações e imagem/divulgação da Afubra.





