Safra cresce, mas preço médio por quilo baixa quase R$ 3,00
- O Fumilcultor Site
- 25 de ago.
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Na safra 2023/2024 a receita bruta total dos produtores finalizou em R$ 11.783.348.282,81 para um total produzido de 508.041 toneladas, ou seja, R$ 23,19 de média final por quilo. No período atual aumentou a produção, a produtividade, a área e o número de famílias envolvidas. Bem como, o valor final da receita paga aos produtores. Mas o preço médio por quilo do tabaco ficou menor.
A receita bruta dos produtores finalizou em R$ 14.575.024.850,46, ou seja, R$ 20,25 de média final por cada quilo, num total de 719.891 toneladas. A safra 2024/2025 cresceu 41,70% perante a anterior, mas o preço médio baixou R$ 2,94 por quilo, ou seja, 12,7% a menos. Reforçando uma tese defendida pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), e demais entidades, em divulgação feita na safra 2020/2021.
O presidente da Afubra, Marcilio Drescher, explica que a considerável diferença entre a safra 2023/2024 para a 2024/2025 se deve à vários fatores. "A safra 2023/2024 teve uma quebra na produtividade, devido à instabilidade de clima em algumas regiões produtoras; com isso, o preço pago foi mais atrativo". Associada à redução de grãos por conta de preço pouco atrativo e bons valores do tabaco na safra passada.
No comparativo da safra passada para 2024/2025, a área total aumentou em 9,1%, conforme levantamento da Afubra. Saindo de 284.184 hectares para 309.982. No Paraná o crescimento foi quase três vezes maior que no Rio Grande do Sul, 4,6% e 13,6% respectivamente, levando em conta o avanço percentual de área ocupada com tabaco. Em Santa Catarina, cresceu 11,8% de 2023/2024 para o fechamento do período atual.
Em relação à produtividade, na safra atual cresceu 29,9% levando em conta os números da 2023/2024 quando especialmente o Rio Grande do Sul sofreu com a estiagem. A quantidade média de quilos por hectare saiu de 1.788 no período passado para 2.322 na safra 2024/2025. Em Santa Catarina melhorou 34,6%, território gaúcho 31,8% e paranaense outros 21,6%. Esses dados foram divulgados pela Afubra na semana passada.
Com informações da Afubra e imagem de arquivo/Afubra.






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