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Rio Grande do Sul organiza série de reuniões para debater COP 11

  • Foto do escritor: O Fumilcultor Site
    O Fumilcultor Site
  • 25 de ago.
  • 2 min de leitura
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Ao todo serão 12 encontros promovidos pela Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e representantes da cadeia produtiva serão ouvidos “para a construção de um posicionamento que servirá para atuação parlamentar e institucional”. A informação é Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e reporta a abertura desses trabalhos realizada na última sexta-feira (22/08) em Santa Cruz do Sul/RS.


As discussões são sobre a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), programada para ocorrer entre 17 e 22 de novembro, em Genebra, na Suíça. “Como em outras edições, traz preocupação para o setor do tabaco, que é excluído dos debates há mais de 20 anos”, explica o SindiTabaco e disso a motivação de série de agendas sobre o assunto.


A abertura dos trabalhos contou com autoridades, representantes e lideranças regionais e estaduais. Serão doze encontros pelo interior e capital do Rio Grande do Sul na iniciativa presidida pelo deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida. O parlamentar é proponente e relator da subcomissão. “Este é o ponto de partida de um trabalho que esperamos concluir no dia 08 de outubro e que vai consolidar as informações setoriais”, citou o político.


Deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e representantes de entidades como Abifumo, Amprotabaco, Farsul, Fentifumo, Fetag, SindiTabaco e Stifa compuseram os trabalhos. O secretário de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, Edivilson Brum, chamou a atenção para a representatividade do setor. “Mais de 40% do PIB do Rio Grande do Sul vem do agro e o tabaco é uma das principais culturas do agronegócio gaúcho”, citou.


Para o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, é importante sensibilizar o governo federal da receita gerada e das ações setoriais em diversas frentes, em especial social e ambiental. Destacou também o compromisso interministerial assumido pelo Brasil quando da adesão à Convenção-Quadro. “O governo brasileiro precisa cumprir e respeitar o que foi assinado quando da ratificação pelo Brasil a Convenção-Quadro”, explica.


Segundo ele, o governo não pode agir com ideologia e sim respeitar o acordo “que firmou que a ação não implicaria na proibição à produção de tabaco ou restrição a políticas públicas nacionais de apoio aos agricultores que se dedicam a essa atividade. No entanto, já em 2016 os produtores rurais passaram a sofrer restrições para acesso ao crédito e, recentemente, o governo federal lançou uma campanha incentivando a substituição do tabaco por alimentos”, comentou.


Com informações e imagem do SindiTabaco.

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