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74% dos produtores de tabaco conservam o solo das lavouras

  • Foto do escritor: O Fumilcultor Site
    O Fumilcultor Site
  • 15 de abr.
  • 2 min de leitura
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As informações são do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e, conforme pesquisa realizada junto às empresas associadas, a cultura do fumo aplica técnicas conservacionistas no preparo do solo em 74% das propriedades. 15 de abril de 2025 é Dia Nacional de Conservação do Solo e 74% dos fumicultores executam ações relativas à conservação das terras utilizadas, podendo ainda melhorar o cenário.


O SindiTabaco desenvolve uma cooperação-técnica com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). No portfólio estão, ao menos, 60 ações das empresas associadas voltadas à preservação ambiental, segundo o Sindicato. E essa conscientização explica o percentual de 74% dos produtores, com perspectiva de melhorar, ainda mais, esse número no novo projeto chamado 'Solo Protegido'.


Essa "ação prevê a seleção e o diagnóstico de propriedades que representam o setor produtivo do tabaco na região Sul do Brasil, a proposição de planos de intervenção contemplando as Boas Práticas Agrícolas (BPAs) e o monitoramento de indicadores-chave, visando a proteção e conservação ou a recuperação do solo", segundo divulgou o SindiTabaco sobre o projeto junto à Embrapa.


"Atualmente, as práticas conservacionistas adotadas pelos produtores de tabaco vão desde a correção do pH do solo com o calcário, a descompactação quando necessário e o preparo dos camalhões sobre a palhada de uma planta de cobertura, como aveia e centeio, por exemplo. A prática previne a erosão hídrica, evitando que o solo da superfície seja perdido em caso de condições climáticas adversas", menciona.


Enquanto o novo projeto, Solo Protegido, "pretende testar e difundir outras medidas junto aos produtores integrados, como é o caso do mix de cobertura e a avaliação do carbono presente no solo das propriedades participantes". Além de beneficiar o meio ambiente, a adoção de boas práticas agrícolas está diretamente ligada ao resultado da safra, nesse entendimento da entidade sobre a iniciativa.


“O bom uso do solo significa melhor aproveitamento dos nutrientes. Quanto mais conservado e protegido estiver o solo, maior a chance de a cultura alcançar o seu potencial produtivo e, consequentemente, gerar bons resultados financeiros. Por isso, proteger e conservar o solo deve ser visto como investimento pelo produtor", de acordo com a engenheira agrônoma e assessora técnica do SindiTabaco, Fernanda Viana Bender.


O Sindicato da Indústria do Fumo ampliou sua atuação ao longo dos anos e, desde 2010, passou a abranger todo o território nacional, exceto Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. Com 14 empresas associadas, as ações da entidade se concentram especialmente na Região Sul do País, onde 94% do tabaco brasileiro é produzido, com o envolvimento de 626 mil pessoas no meio rural, em 509 municípios.


Com informações e imagem do SindiTabaco.

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