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Aumento de plantio para próxima safra pode pressionar os preços

  • Foto do escritor: O Fumilcultor Site
    O Fumilcultor Site
  • 20 de out.
  • 2 min de leitura
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O Brasil se prepara para uma safra de tabaco promissora em volume, mas o aumento expressivo na área plantada pode gerar um efeito colateral indesejado: a desvalorização do produto pago ao produtor.


De acordo com estimativas recentes do setor, a área cultivada com tabaco no Sul do Brasil — responsável por mais de 95% da produção nacional — deve alcançar cerca de 309,9 mil hectares na safra 2024/2025, um aumento de 9% em relação ao ciclo anterior. A expectativa é de que a produção total chegue a aproximadamente 696 mil toneladas, segundo projeções divulgadas por entidades ligadas à cadeia produtiva e fontes internacionais.


Apesar do cenário de expansão, especialistas alertam que o crescimento da oferta pode pressionar os preços, principalmente se houver perda de qualidade ou desaceleração da demanda externa. O setor exportador teme que o equilíbrio entre produção e consumo mundial seja rompido, reduzindo a rentabilidade dos produtores.

“O desafio será manter a qualidade da folha e evitar excesso de oferta. Se o volume subir mais do que o mercado absorve, os preços ao produtor tendem a cair”, avalia um consultor do setor.

O Brasil segue como líder mundial nas exportações de tabaco, posição que mantém há mais de três décadas. Em 2024, o país exportou cerca de 455 mil toneladas, gerando US$ 2,97 bilhões em receita. Para 2025, a expectativa é de crescimento entre 10% e 15%, o que pode elevar o faturamento acima da marca dos US$ 3 bilhões.


Os principais destinos continuam sendo China, Bélgica, Estados Unidos, Indonésia, Turquia e Emirados Árabes Unidos. Nos primeiros meses de 2025, as exportações brasileiras já somavam 206,5 mil toneladas, com receita de US$ 1,36 bilhão, um aumento de quase 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.


Mesmo com a boa performance internacional, as condições climáticas — especialmente períodos de seca e calor excessivo — impactaram a qualidade de parte da safra, o que pode refletir em ajustes nos preços médios pagos ao produtor.

“O tabaco brasileiro é reconhecido pela qualidade, mas se o volume crescer rápido demais, sem controle técnico, o risco é ver o preço cair mesmo com a exportação aquecida”, reforça o analista.

O mercado global de tabaco segue estável, mas com sinais de saturação em alguns mercados tradicionais, o que exige maior atenção estratégica do setor produtivo. O desafio, afirmam especialistas, é crescer de forma sustentável, equilibrando volume, qualidade e rentabilidade.


📈 Resumo:

  • Área plantada: 309,9 mil hectares (+9%)

  • Produção estimada: 696 mil toneladas

  • Exportações em 2024: 455 mil toneladas | US$ 2,97 bilhões

  • Exportações previstas para 2025: +10% a +15%

  • Risco: queda de preço ao produtor por excesso de oferta.


Texto elaborado com auxílio do ChatGPT e IA, com base nas informações da Afubra e SindiTabaco. Imagens ChatGPT/Afubra.

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