Defesa de produtores de tabaco é feita por prefeita de Canoinhas
- O Fumilcultor Site
- 28 de ago.
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Atualizado: 1 de set.

"Se o tabaco é uma arma, o produtor de tabaco é um criminoso", comentou Juliana Maciel, prefeita de Canoinhas. A frase, inserida num vídeo em defesa dos agricultores e suas famílias envolvidas na cadeia produtiva do tabaco, contrapõe destaque atribuído à Vera Luiza da Costa e Silva, secretária-executiva da Comissão Nacional para Implementação da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq).
Em entrevista recente para o jornal Folha de São Paulo, a secretária disse que não deve ser dada oportunidade de diálogo às empresas tabagistas. "Os objetivos da indústria são diametralmente opostos aos objetivos da saúde pública. Não há como coadunar", afirmou. Contudo, não citando sobre qual a opção, tirando o tabaco e levando em conta a rentabilidade em pequena propriedade, pode ser a alternativa.
Enquanto, Juliana Maciel observa o movimento superior a R$ 1 de bilhão, na economia regional, e 2.700 famílias de agricultores de Canoinhas/SC tirando o seu sustento, e da família, plantando fumo. "Estar ao lado do agricultor é estar ao lado de quem faz nossa cidade crescer. Produtores de tabaco, contem comigo", reafirmou a prefeita, jogando descrédito sobre a representatividade da secretaria-executiva perante os produtores.
A prefeita disse que vai ecoar sua voz, não vai desistir, em defesa dos produtores. Juliana citou um suposto rumor de tentar proibir o plantio de tabaco no Brasil. Para ela, os agricultores e suas famílias são honrados e a preocupação recaí sobre o fato das 130 mil famílias que plantam tabaco não serem sequer ouvidos. Muito menos se cogite a troca ou sugestão de nova atividade rentável em substituição ao fumo.
Tabaco é sim produzido por "agricultores", salienta. Enquanto se preocupa pelo fato de Vera Luiza não 'saber a dimensão da cadeia produtiva' e ser a representante brasileira na Conicq. O evento mundial vai discutir, novamente, o controle de produção do fumo no mundo. "Pelo amor de Deus, a nossa voz. A voz do produtores rurais, ela precisa ser ouvida", destaca frisando a necessidade de mobilizar essa luta.
Dados divulgados na semana passada, por parte da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), mostram que a safra de tabaco sul-brasileira 2024/2025 fechou em 719.891 toneladas. A receita bruta do produtor finalizou em R$ 14.575.024.850,46, envolvendo o total de 138.020 famílias nos 3 estados do Sul. Especialista citam a falta de alternativa para substituir o fumo e toda a organização de comércio. Disso a preocupação eminente.
Da redação com informações e imagem reprodução/Juliana Maciel - redes sociais.






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