Indústria do tabaco sustenta 44 mil empregos no Sul e Nordeste
- O Fumilcultor Site
- 24 de set.
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O levantamento foi realizado entre as associadas aos Sindicato Interestadual das Indústrias de Tabaco (SindiTabaco) e SindiTabaco Bahia e divulgado ainda no mês de julho de 2025 e leva em conta efetivos, safristas e terceirizados ligados às empresas fumageiras tanto no três estados do Sul quanto em outros três do Nordeste. Ao todo são 15.758 empregados efetivos, 22.790 trabalhadores temporários contratados na safra, 3.523 terceirizados fixos nas empresas e 2.041 transportadores.
“Na Região Sul – Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná – são 30.472 empregos, enquanto no Nordeste – onde há produção de tabaco na Bahia, em Sergipe e Alagoas – são 13.640 postos de trabalho, totalizando 44.112 no Brasil”, cita o SindiTabaco. Esses dados, segundo o Sindicato, foram coletados entre as associadas das duas entidades, sem contabilizar os postos de trabalho de empresas não associadas nem os empregos indiretos gerados pelo setor.
O maior complexo industrial de tabaco do mundo está na região do Brasil onde há 11.118 empregados efetivos e 14.390 trabalhadores temporários contratados no pico da safra, conforme a divulgação. “Também foram contabilizados 3.173 terceirizados fixos, que atuam em áreas como alimentação, segurança e limpeza, além de 1.791 transportadores de tabaco cru, responsáveis pelo transporte da matéria-prima das propriedades até as indústrias”, detalha.
No Nordeste, a produção predominante é de tabaco para charutos. Ali, o SindiTabaco da Bahia “contabilizou 4.640 empregados efetivos e 8.400 temporários contratados durante a safra. A região também conta com 350 terceirizados fixos e 250 transportadores de tabaco, totalizando os 13.640 empregos”, complementa a divulgação sobre esses dados copilados. O entendimento da entidade é de que isso contribui para a qualidade de vida de inúmeras famílias e impulsiona a economia.
“Santa Cruz do Sul e Venâncio Aires, no Rio Grande do Sul, onde está concentrada a maior parte das indústrias de tabaco, possuem renda per capita diferenciada. Isso se deve, em grande parte, às indústrias de tabaco, que movimentam a economia regional”, destaca o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing com base nesse levantamento e a referida importância para o mercado de trabalho e fomento econômico da região industrial do produto.
Com informações e imagem do SindiTabaco.






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