Perda com granizo é maior, mas com menos danos nas folhas
- O Fumilcultor Site
- 30 de out.
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A safra de fumo 2024/2025 está sendo marcada por um aumento alarmante nos prejuízos causados por temporais de granizo. Produtores do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná enfrentam um cenário de perdas milionárias, com milhares de propriedades afetadas e um crescimento exponencial no acionamento de seguros. O clima de inverno estendido atrasou o desenvolvimento das lavouras e isso evita, ao menos, danos maiores nas folhas do tabaco.
No Rio Grande do Sul, principal estado produtor, a situação é crítica. Não diferente no Paraná e Santa Catarina. A Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) reportou um aumento de 46% no número de lavouras atingidas em comparação com a safra anterior. Todas as 18 microrregiões registraram ocorrências, passando de 5,5 mil lavouras com danos. 46% a mais de lavouras atingidas. Os picos de granizo são registrados, geralmente, entre dezembro e janeiro. Diferente nesse ano.
No Paraná, região de Irati e Imbituva, passou de 520 lavouras na safra passada (nesse mesmo período) para 1.460. Em Santa Cruz do Sul, na matriz da Afubra, havia sido contabilizado 352 casos de granizo no ano passado e em 2025 superou mil lavouras. Contudo, o número de folhas perdidas é menor por conta do inverno estendido, chamado assim, tem mantido o clima com temperadas mais frias e prejudicado o desenvolvimento mais rápido do tabaco.
De acordo com a Afubra, mesmo assim se registrou 5,25% a mais de perda de folhas, base para a contabilidade de granizo quando do acionamento do seguro. O valor financeiro a ser credito aos produtores com essas ocorrências, é mais expressivo por conta da correção da unidade referencial mutual – base de cálculo das indenizações – 8,8% a mais para a atual safra. Reforçando ainda, a importância de manter as lavouras asseguradas.
Com informações da Afubra e imagem divulgação/IA/Adapta.






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