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Produtividade do fumo caiu mais de 15% na última safra

  • Foto do escritor: Art Creations
    Art Creations
  • 3 de abr.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 4 de abr.

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Os dados são da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco, divulgados na 74ª Reunião Ordinária em 30 de outubro de 2024. A safra de tabaco 2023/2024, expectativas para 2024/2025 e as exportações fizeram parte das tratativas. Apesar do aumento de quase 7% no percentual de famílias envolvidas no setor produtivo do fumo e área plantada acrescida em 8,57%, a produtividade caiu quase 23%, comparada com safra anterior.


O presidente da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Tabaco e vice-presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Romeu Schneider, destacou, na reunião, a importância das reuniões para a atualização das informações do setor. As próximas, neste ano de 2025, foram agendadas: 10 de abril, 16 de julho e 29 de outubro. Trazendo discussões sobre a cadeia produtiva, na última de forma híbrida.


Coube ao presidente da Afubra, Marcilio Laurindo Drescher, apresentar os números finais da safra 2023/2024, fechado em 508.041 toneladas. Aumentou em 6,62% o número de famílias que plantam tabaco, nos três estados do Sul do Brasil, comparando as safras 22/23 e 23/24. Na produção, houve uma diminuição de 16,12%, mesmo com o aumento de 8,57% na área plantada. Isso por conta das condições climáticas não favoráveis, que fez com que a produtividade média caísse 22,75%.


Para a safra 2024/2025 projetou-se um incremento na área cultivada. “Isso se deve, pois, o fumicultor, nas últimas safras, recebeu um bom retorno financeiro pelo seu produto. Aliado a esse fator, outras culturas não estão dando retorno e isso faz com que haja incremento de área cultivada com tabaco e mesmo, a volta de produtores à cultura”.


A exportação do tabaco brasileiro foi apresentada pelo presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Valmor Thesing. Segundo ele, deve-se ter uma exportação acima da média dos últimos anos, em dólares. Somente de janeiro a setembro de 2024 foram embarcadas 316 mil toneladas, o que representa uma redução de -14% em relação ao mesmo período de 2023. Já em dólares, foram US$ 2,03 bilhões embarcados, uma variação positiva de 3,44% se comparado com o ano anterior.


Com informações da Câmara Setorial do Fumo e imagem Afubra.

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