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Quantos reais vale cada Kg de tabaco e subprodutos no Brasil?

  • Foto do escritor: O Fumilcultor Site
    O Fumilcultor Site
  • 6 de mai.
  • 2 min de leitura
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Ao vender sua produção o fumicultor tem a expectativa de uma boa classificação e pagamento por quilograma (Kg) comercializado superando a faixa de *R$ 20,00 ou até um BO1 a R$ 23,36, somando de complemento podendo passar de R$ 24,00. Contudo, os valores pagos por produtos importados com origem no tabaco ou de tabaco, podem custar 100 vezes mais. Caso do charuto cubano.


A grande maioria das pessoas sabe do potencial de exportação existente no tabaco. O Brasil lidera esse ranking e comercializa com muitos países ano após ano, tendo na Europa e China, também Estados Unidos da América, Oriente Médio e África grandes mercados para vender a safra colhida especialmente nos três estados do Sul brasileiro. Mas, no contra-ponto, o país também compra fumo e subprodutos.


Os dados da Comex Stat, sistema do Governo Federal de estatísticas oficiais de tudo exportado ou importado pelo Brasil, permite observar quanto e o que os brasileiros compram de outros países. Neste ano de 2025 - de janeiro a março, por exemplo, importadores do país pagaram R$ 3.315.955,61 por 1.303 Kg de charuto cubano (charutos, cigarrilhas e cigarros, de tabaco ou dos seus sucedâneos - na nomenclatura oficial).


Ou seja, cada Kg de charuto cubano entrou no Brasil por R$ 2.544,86. O produto é o mais caro comprado a partir de tabaco ou subprodutos. Supera até extratos ou reconstituições industriais tendo o fumo na sua composição. Esses chegam a custar também mais de R$ 1.000,00 por Kg. Mas o fumo, sem processamento, pode ser comprado de outros países por pouco mais de R$ 5,00 o Kg, ou até menos de R$ 2,00.


Em quantidade, a maior parte comprada de outros países é de "tabaco não manufaturado; desperdícios de tabaco", ou seja, folhas em estado bruto (não processadas) e resíduos da sua produção, como pontas de folhas e caules. Isso é classificado no código NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul). A Argentina lidera esse ranking com 1.888.432 Kg vendidos para o Brasil por R$ 17,58.


Zimbábue vendeu 854.600 Kg, Tanzânia 485.200, Índia 484.344 e Paraguai outros 475.474 Kg. Curiosamente, para os dois países africanos se pagou R$ 5,63 e R$ 8,03, por Kg, respectivamente . Para os indianos R$ 28,41 e paraguaios R$ 8,51. Mas, olhando todos os dados, na importação da Sérvia o custo ficou em R$ 1,72 por Kg (14.187 Kg totais). Também, importadores brasileiros pagaram R$ 1,84 por cada um dos 287.515 comprados dos Emirados Árabes Unidos.


Na média total, os 6.772.787 Kg importados de tabaco e subprodutos entraram no Brasil ao preço médio de R$ 21,56 em 2025. Em 2024, o Brasil importou o quantitativo de 31.703.237 Kg com média de R$ 20,67. Valor menor que os R$ 22,61 de 2023 por quantidade total de 19.358.229 Kg. A importação aumento de a partir de 2022, quando superou 18 mil toneladas. De 2018 a 2021 oscilou na casa de 10 para 11 mil toneladas, também com preço maior, foi R$ 24,72 em 2020, mas atingiu R$ 29,74 em 2018.


Com informações da Comex Stat e usado valor em real a partir do oficial em dólar - *US$ 1,00 = R$ 5,69 - cotação de 06/05/2025. E imagem banco de imagens/SindiTabaco.

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