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Zimbábue deve dobrar produção com apenas 25% a mais de área

  • Foto do escritor: O Fumilcultor Site
    O Fumilcultor Site
  • 24 de abr.
  • 2 min de leitura
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Em 2024 o país africano colheu em torno de 400 mil toneladas, 26,5% menor que a safra brasileira de 2023/2024. A meta era de aumentar em 300 milhões de quilos para o período atual e, os indicativos, são de superar esses números. Divulgações oficiais publicadas recentemente citam a projeção de 800 mil toneladas, o dobro da produção passada atingida pelos efeitos climáticos do El Niño.


Outro ponto é, apesar da maior produção - o dobro da safra anterior, o preço está melhor US$ 5,75, sendo maior que os US$ 5,75 de 2024. Na moeda brasileira e cotação atual R$ 32,38 no ano passado e R$ 32,66 em 2025. Fato curioso no país da África, o maior produtor do continente, é de melhor valor pago mesmo diante de uma produção dobrando se comparada ao período anterior, nesse comparativo.


O entendimento é da adoção de boas práticas agrícolas, colaboração entre produtores e técnicos e condições climáticas favoráveis para chegar a esse resultado. Enquanto, a China, maior produtor de tabaco do mundo, é também o maior comprador do Zimbábue. No último ano, levando mais da metade de toda a produção, 54% de todo o quantitativo produzido. A comprovação da safra, em números, pode colocar o país na segunda posição mundial.


Brasil já ficou na vice-liderança, bem como a Índia com quantitativos girando na casa de 750 mil toneladas. Atingindo as 800 mil previstas, o Zimbábue pode superar os indianos e brasileiros e alcançar a segunda posição mundial. Mesmo assim, ainda sendo pouco mais de 1/3 da produção chinesa, na casa de 2,1 milhões de toneladas ao ano. O país asiático carece de importação para suprir o mercado interno.


Para especialistas em economia e produção agrícola mundial, o período é de incerteza do cenário global do fumo. A alta produtividade no Zimbábue e a expectativa positivas sobre a safra brasileira tendem em deixar os compradores internacionais com opções de compra. Quando existe mais oferta que procura, geralmente o preço acaba despencando. Nesse campo da sensibilidade conjuntural econômica.


Com informações e imagens governo do Zimbábue e divulgações oficiais.

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