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Ao todo serão 12 encontros promovidos pela Subcomissão de Defesa do Setor do Tabaco e representantes da cadeia produtiva serão ouvidos “para a construção de um posicionamento que servirá para atuação parlamentar e institucional”. A informação é Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco) e reporta a abertura desses trabalhos realizada na última sexta-feira (22/08) em Santa Cruz do Sul/RS.


As discussões são sobre a 11ª Conferência das Partes (COP 11) da Convenção-Quadro para o Controle do Tabaco (CQCT), promovida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), programada para ocorrer entre 17 e 22 de novembro, em Genebra, na Suíça. “Como em outras edições, traz preocupação para o setor do tabaco, que é excluído dos debates há mais de 20 anos”, explica o SindiTabaco e disso a motivação de série de agendas sobre o assunto.


A abertura dos trabalhos contou com autoridades, representantes e lideranças regionais e estaduais. Serão doze encontros pelo interior e capital do Rio Grande do Sul na iniciativa presidida pelo deputado estadual Marcus Vinícius de Almeida. O parlamentar é proponente e relator da subcomissão. “Este é o ponto de partida de um trabalho que esperamos concluir no dia 08 de outubro e que vai consolidar as informações setoriais”, citou o político.


Deputados federais, estaduais, prefeitos, vereadores e representantes de entidades como Abifumo, Amprotabaco, Farsul, Fentifumo, Fetag, SindiTabaco e Stifa compuseram os trabalhos. O secretário de Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul, Edivilson Brum, chamou a atenção para a representatividade do setor. “Mais de 40% do PIB do Rio Grande do Sul vem do agro e o tabaco é uma das principais culturas do agronegócio gaúcho”, citou.


Para o presidente do SindiTabaco, Valmor Thesing, é importante sensibilizar o governo federal da receita gerada e das ações setoriais em diversas frentes, em especial social e ambiental. Destacou também o compromisso interministerial assumido pelo Brasil quando da adesão à Convenção-Quadro. “O governo brasileiro precisa cumprir e respeitar o que foi assinado quando da ratificação pelo Brasil a Convenção-Quadro”, explica.


Segundo ele, o governo não pode agir com ideologia e sim respeitar o acordo “que firmou que a ação não implicaria na proibição à produção de tabaco ou restrição a políticas públicas nacionais de apoio aos agricultores que se dedicam a essa atividade. No entanto, já em 2016 os produtores rurais passaram a sofrer restrições para acesso ao crédito e, recentemente, o governo federal lançou uma campanha incentivando a substituição do tabaco por alimentos”, comentou.


Com informações e imagem do SindiTabaco.

 
 
 

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Para produzir 303.393 toneladas na safra 2024/2025 a fumicultura envolveu 69.238 famílias gaúchas. Em Santa Catarina 41.720 atingiram a marca de 226.233 toneladas e no Paraná outras 27.062 famílias contribuíram com 190.264 toneladas de tabaco nesse período. Os dados são da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e foram divulgados nesta sexta-feira (22/08) mostrando o cenário da cadeia produtiva na região Sul do Brasil.


A média de quantidade produzida por família foi de 4.382 quilos no Rio Grande do Sul. Os catarinenses atingiram o peso total médio de 5.482 quilos por família e os paranaenses outros 7.031 quilos por unidade familiar. 5.216 quilos é a média final de produção por família com lavoura de tabaco no sul-brasileiro. Os dados desse período demonstram um crescimento superior a 1/3 em relação à safra anterior onde se registrou quebra de produção.


Num comparativo com a safra passada, onde se produziu 508.041 toneladas e envolveu o total de 133.265 famílias, a média por família cresceu 36,83% (era de 3.812 quilos na safra 2023/2024). No Rio Grande do Sul, na safra passada, as 219.992 toneladas foram produzidas por 68.582 famílias, ou seja, 3.208 quilos de média. Nesse ano, melhorou 36,6% frente ao período anterior onde a quebra, comparada com a safra 2022/2023, havia sido de 14,4%.


Em Santa Catarina o crescimento também foi considerável, saindo de 3.748 para 5.482 quilos, ou seja, 46,26% a mais na média por família. Enquanto o Paraná registrou na safra passada 5.603 quilos por família passando na safra atual para 7.031 quilos, acréscimo percentual de 25,5%. Todos esses dados, divulgados pela Afubra, explicam salto de produção de 41,7% a mais da safra 2023/2024 com apenas 3,57% a mais de famílias envolvidas.


O Rio Grande do Sul, estado com 42,2% na produção sul-brasileira, teve área de cultivo de 131.789 hectares (4,6% a mais da safra anterior). Em Santa Catarina o espaço de cultivo foi de 94.212 hectares (11,8% a mais de 2023/2024). E no Paraná, os 83.981 hectares representaram 13,6% de lavouras a mais frente ao período anterior. Somados, 309.982 hectares foram usados no cultivo do tabaco frente aos 284.184 da safra 2023/2024, ou seja, ampliação de área de 9,08% para colher safra quase 42% a mais.


Com informações e imagem da Afubra.

 
 
 
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Dos 30 maiores produtores de fumo do Brasil, levando em conta os dados da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), 13 estão no Rio Grande do Sul, outros oito no Paraná e nove em Santa Catarina. A liderança do ranking segue com Canguçu. O município gaúcho concentrou a produção de 24.224,6 toneladas, seguido do paranaense São João do Triunfo com 23.041,9 toneladas.


Venâncio Aires, outro gaúcho, ficou na 3ª posição com 20.668,8 toneladas e Itaiópolis, catarinense, 19.326,9 toneladas. São Lourenço do Sul, do Rio Grande do Sul fecha a lista dos cinco maiores com 18.307,2, seguido de perto por Rio Azul do Paraná com 17.676,5 toneladas e Canoinhas, em Santa Catarina, com 15.125,6 toneladas.


Com informações e imagem/reprodução da Afubra


 
 
 
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